Conto de Natal
Numa noite gelada, nevava, os telhados branquinhos pareciam
um postal. Eu estava no jardim a construir bonecos de neve. Uma corrente de ar
fria dirigiu-me para uma luz dourada e brilhante que fazia reflexo na minha
cara e me iluminava.
Hesitei um bocado, mas agarrei coragem e abri a porta. Qual
não foi o meu espanto ao entrar e ver tudo revestido de talha dourada. Então,
pensei ”É uma gruta de ouro!?”. Do outro lado da gruta, havia outra porta, mas
não me interessei.
Em primeiro lugar, comecei a tirar fotos aos quadrados
colocados na parede e verifiquei que no canto inferior direito estava escrito ”
Abram a porta e ajudem-me”.
Eu abri a porta, de repente, ficou tudo branco, esfreguei os
olhos e quando os voltei a abrir, vi o Pai Natal atarefado com os duendes.
Perguntei:
— Olá, chamo-me Bárbara e queria muito ajudar-te, posso?
— Muito bem- respondeu
surpreendido — Acho que podes. Se
quiseres, podes andar no meu trenó e entregar os presentes, mas primeiro há um
duende que está aleijado. Será que o podes ajudar?
— Sim, com muito gosto, é por isso que abri a porta –
afirmei eu.
Quando cheguei à sala onde estava o duende, pus-lhe uma
ligadura com remédio. Ele agradeceu-me. No fim, coloquei um cobertor para ele
descansar.
Voltei para casa e acabei o boneco de neve.
Bárbara Vinhas, 6.ºC
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