Oficina de escrita: memórias
O Turista
Caros amigos embarquem comigo nesta
viagem pela minha infância.
Dezembro
de 2014 duas semanas antes do Natal, Lisboa a imponente capital de Portugal,
banhada pelo rio Tejo, nessa altura ainda não havia a enchente de turistas de
hoje.
Eu
e os meus pais tínhamos acabado de chegar para 3 dias de passeio. Era a minha
primeira vez na capital e estava bastante ansioso.
Quando
chegamos ao hotel fiquei muito admirado porque tratavam-me por “menino” e aos
meus pais por “senhor” e “senhora”.
O
quarto do hotel não era muito grande. Tinha um quarto com uma cama de casal e
uma para crianças e uma televisão e uma casa de banho.
No
dia seguinte, fomos ao Museu Nacional dos Coches era um edifício antigo do
início do século XX com umas gárgulas do lado de fora bastante intimidantes. Lá
dentro, na primeira sala, estavam os coches mais emblemáticos e mais antigos.
Nas salas seguintes havia cerca de cem coches. Na última sala estava exposto o
coche onde o rei D. Carlos e o seu filho D. Filipe foram assassinados, ainda
com as marcas das balas. Quando estava no museu senti-me noutra época pois
sabendo as histórias que tinham sido vividas naqueles coches parecia que eu
fazia parte delas.
Os
meus dias de turistas começaram na estrada no Museu dos Coches onde comprámos
os bilhetes e vimos o roteiro de visita. Na primeira sala foi onde demorámos
mais pois era lá que se encontravam os coches mais interessantes. Nas salas
seguintes, os coches eram menos apelativos por isso demorámos muito pouco
tempo.
Fomos
jantar ao Mercado da Ribeira, eu adorei pois nunca tinha comido nada de um
chefe de alta cozinha sem ser a minha mãe claro.
No
dia seguinte, visitamos os Armazéns do Chiado, aí perto, visitamos a estátua do
Fernando Pessoa e gostei muito. À noite tivemos de nos deitar cedo para no dia
seguinte não apanharmos trânsito.
Quando
olho para esta fotografia, ela desperta-me alegria e um pouco de saudade de ser
mais novo.
Francisco Pessoa 8C
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