Oficina de escrito: cronista por um dia



A simplicidade de um gesto


Aquela manhã começou como todas as outras. Depois da correria matinal do costume, estava eu no pára-arranca da cidade. Apressada para levar o meu filho à escola e de seguida ir para o trabalho. O rádio estava ligado quando inesperadamente surge um convite. Dizia-nos para simplesmente sorrirmos para o condutor ao lado, para comunicarmos. 

Uma onda de boas energias renasceu na cidade. Havia sorrisos, acenos e felicidade por todo o lado.

Penso que a razão deste convite foi a falta de comunicação entre as pessoas. Andam sempre bisonhas, caladas e despreocupadas. Ninguém olha para ninguém, ninguém fala com ninguém. Pessoas mudas habitam na cidade.

Tudo depende de nós, nós somos a solução para os relacionamentos impessoais. Apenas um aceno, um sorriso ou uma palavra pode mudar o dia de alguém, pois esse alguém vai contribuir para a felicidade de outro.

Sorri para a vida, que ela sorri para ti!

Francisca Cruz, Rita Catarino, Diogo Jerónimo - 9.º B

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