Clássicos da literatura portuguesa contados às crianças





Vários escritores contemporâneos, como José Luís Peixoto, Rosa Lobato de Faria, Rui Zink, entre outros, adaptaram algumas das obras mais emblemáticas da Literatura Portuguesa, tal como “Os Maias”, “Amor de perdição”, “O Auto da Barca do Inferno”, … numa tentativa de aproximar as obras clássicas do universo das crianças. 


Estas adaptações ilustradas são muito simples, bem menos extensas e com vocabulário mais acessível do que as obras originais. Assim, os mais novos podem iniciar-se no universo da literatura clássica portuguesa e contactar com referências culturais, que tendem cada vez mais a cair no esquecimento. É, com certeza, uma oportunidade para despertar a curiosidade e estimular a leitura dos textos originais, que terão oportunidade de ler e descobrir mais tarde. Nessa altura, com outra maturidade literária, saberão identificar outros sentidos, compreender melhor os contextos, e questionar estas adaptações com que se iniciaram. 


Desde que se crie a prática da leitura, esta experiência é uma porta de acesso para as obras integrais, cujo valor é insubstituível.


A coleção, editada em 2008, pelas Edições Quasi e pelo semanário SOL, é composta de 12 livros de capa dura com títulos clássicos, a saber:


“Os Maias”, de Eça de Queirós, adaptado por José Luís Peixoto

“Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente, adaptado por Rosa Lobato de Faria

“Sermão de Santo António aos Peixes”, de Padre António Vieira, adaptado por Rui Lage

“Frei Luís de Sousa”, de Almeida Garrett, adaptado por José Jorge Letria

“Viagens na Minha Terra”, de Almeida Garrett, adaptado por Rui Zink

“A Morgadinha dos Canaviais” de Júlio Dinis, adaptado por Possidónio Cachapa

“Os Fidalgos da Casa Mourisca”, de Júlio Dinis, adaptado por Francisco José Viegas

“Amor de Perdição”, de Camilo Castelo Banco, adaptado por Pedro Teixeira Neves

“A Queda de um Anjo”, de Camilo Castelo Branco, adaptado por Albano Martins

“A Cidade e as Serras”, de Eça de Queirós, adaptado por António Torrado

“A Relíquia”, de Eça de Queirós, adaptado por Ana Luísa Amaral

“O Banqueiro Anarquista”, de Fernando Pessoa, adaptado por Clara Pinto Correia

Passe pela Biblioteca Escolar Carlos de Oliveira e leve um livro para ler com os seus filhos, netos, sobrinhos, irmãos...

Leonilde Rodrigues

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