Um jogo, ou…vida real?
Já estava eu no futuro, graças a
uma máquina, quando o aeromóvel (disco voador que anda a baixa altitude) deixou
para trás uma colina. Eu encontrei um arbusto à minha frente e, por instantes, pensei que podia
ser uma espécie de ser vivo. Tentei travar o aeromóvel, mas, só quando cheguei
perto dele, percebi que não se mexia.
Aumentei a altitude do aeromóvel
e vi “um milhão” de árvores, arbustos… Nunca tinha visto tanta densidade de
coisas sem ser em hologramas e jogos. Fiquei ali quieto a olhar e sem palavras.
Tudo parecia calmo, mas depois
interroguei-me até onde chegava aquela floresta.
Subi ainda mais o aeromóvel, e
consegui ver a floresta em toda a sua grandeza. Era realmente enorme e agora ainda
parecia mais densa, o que me fez lembrar um jogo só que, agora, não era jogo,
era realidade.
No jogo eu tinha de atravessar o
bosque e possuía vidas. Isso fez-me pensar: “Só tenho uma oportunidade e
gostava mesmo de saber quanto tempo levava a atravessá-la”. O que perderia em
experimentar?
Tive de inventar as minhas
regras: aeromóvel a sessenta quilómetros por hora pelo lado mais largo, em
linha reta e só faria os desvios das árvores. Também não podia demorar mais de
dez minutos.
Seria eu capaz de gastar menos
tempo?
Texto e imagem de Rafael Pereira Batista- 6ºA
[produzido no ano letivo de 2014/2015]
[produzido no ano letivo de 2014/2015]
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