A FUGA DO COELHO
E lá estava o triste e infeliz
coelho na grande e desconfortável quinta. Sentia-se só, abandonado e assustado,
naquele lugar desconhecido. Passado algum tempo, pensou em fugir e aventurar-se
pelo mundo fora.
Fugiu e refugiou-se na floresta
negra, apesar dos acontecimentos que lá tinham ocorrido.
Quando o dono da quinta se
levantou foi tratar do gado. Contou os galos, os porcos, as galinhas e
finalmente os coelhos, mas ainda faltavam muitos outros animais. Verificou que
desaparecera um coelho. Reparou que era o coelhinho do Filipe, filho de uns
amigos. Ligou-lhes imediatamente para lhes dar a notícia.
Então, o pai e o filho vestiram
os seus casacos e puseram-se a caminho.
-Papá, onde está o meu coelhinho?
Ele está bem?-interrogou o filho.
-Não sei! Deve estar bem.
-respondeu o pai.
O coelhinho tinha fugido para a
floresta, porque naquela quinta era rejeitado pelos outros animais. Refugiara-se
numa floresta negra, chamavam-lhe assim, porque já ali tinham morrido três
pessoas. Quando chegou, encontrou uma coelhinha, branquinha e peluda.
Parecia-lhe ser simpática… Tornaram-se amigos. Assim os seus dias ganharam
outra cor!
O Filipe e o seu pai continuavam
à procura, mas não havia maneira de encontrar o seu animal de estimação.
Passado uma semana, o coelhinho e
a coelhinha tornaram-se namorados.
Por fim, pai e filho decidiram
entrar na tal floresta e lá encontraram os dois coelhinhos. O coelho, mal o
reconheceu, veio logo farejar-lhe os pés, louco de alegria. O pai e o filho
levaram-nos para casa, finalmente tranquilos.
Francisca
Cruz, 6ºB
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