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ILSE LOSA: ESCRITA NO FEMININO
Ilse Losa nasceu em 1913 e cresceu na Alemanha, mas morreu, em Portugal, na cidade do Porto, em 2006, onde vivia desde 1934. Refugiou-se em Portugal para fugir à onda de perseguição antissemita que alastrava na Alemanha de Hitler por ter origem judaica.
O sua obra não se restringe apenas à produção literária, mas também ao papel interventivo na sociedade através de ações de formação de cariz social e cultural, destacando-se a atividade desenvolvida na Associação Feminina Portuguesa (1936-1952).
A sua obra literária é diversificada, compreende romances, contos, crónicas, ensaios, e muitas histórias dirigidas ao público infanto-juvenil por considerar que as transformações sociais devem começar pelas crianças, incutindo-lhe valores e interesse pelo saber. Um outro objetivo entre vários, era combater o papel submisso da mulher e a sua falta de liberdade e de direitos. Assim se pode constatar, nas personagens femininas de algumas obras . São figuras fortes e marcantes usadas para criticar a sociedade que, na época, era muito fechada e subjugava a mulher.
Ilse Losa on PhotoPeach
Essas personagens são mulheres que, normalmente, trabalham arduamente para manter o sustento da casa, noutros casos dedicam a vida a trabalhar para outrem sem grandes recompensas (Idalina, doméstica; Palmirinha, a modista; Adelaide, dona duma pensão sem recursos e abandonada pelo companheiro) ou é expurgada de atos sociais como no conto História sem Surpresas. No romance O Mundo em que Vivi (1949), a personagem da avó é uma pessoa dura, pouco afetuosa que gere os destinos da casa numa época de parcos recursos. Neste romance e em Rio sem Ponte (1952) , Sob Céus Estranhos (1962), considerados decalques biográficos, as personagens femininas espelham o olhar e sentir da mulher que deseja abrir outros horizontes.
Para descobrires mais da escrita interventiva Ilse Losa, consulta o sítio seguinte,onde encontrarás um trabalho de investigação de Ana Isabel Marques.
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/12615/3/Tese%20Ana%20Isabel%20Marques.pdf
Ilse Losa nasceu em 1913 e cresceu na Alemanha, mas morreu, em Portugal, na cidade do Porto, em 2006, onde vivia desde 1934. Refugiou-se em Portugal para fugir à onda de perseguição antissemita que alastrava na Alemanha de Hitler por ter origem judaica.
O sua obra não se restringe apenas à produção literária, mas também ao papel interventivo na sociedade através de ações de formação de cariz social e cultural, destacando-se a atividade desenvolvida na Associação Feminina Portuguesa (1936-1952).
A sua obra literária é diversificada, compreende romances, contos, crónicas, ensaios, e muitas histórias dirigidas ao público infanto-juvenil por considerar que as transformações sociais devem começar pelas crianças, incutindo-lhe valores e interesse pelo saber. Um outro objetivo entre vários, era combater o papel submisso da mulher e a sua falta de liberdade e de direitos. Assim se pode constatar, nas personagens femininas de algumas obras . São figuras fortes e marcantes usadas para criticar a sociedade que, na época, era muito fechada e subjugava a mulher.
Ilse Losa on PhotoPeach
Essas personagens são mulheres que, normalmente, trabalham arduamente para manter o sustento da casa, noutros casos dedicam a vida a trabalhar para outrem sem grandes recompensas (Idalina, doméstica; Palmirinha, a modista; Adelaide, dona duma pensão sem recursos e abandonada pelo companheiro) ou é expurgada de atos sociais como no conto História sem Surpresas. No romance O Mundo em que Vivi (1949), a personagem da avó é uma pessoa dura, pouco afetuosa que gere os destinos da casa numa época de parcos recursos. Neste romance e em Rio sem Ponte (1952) , Sob Céus Estranhos (1962), considerados decalques biográficos, as personagens femininas espelham o olhar e sentir da mulher que deseja abrir outros horizontes.
Para descobrires mais da escrita interventiva Ilse Losa, consulta o sítio seguinte,onde encontrarás um trabalho de investigação de Ana Isabel Marques.
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/12615/3/Tese%20Ana%20Isabel%20Marques.pdf
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